Após uma paragem de Verão voltam as publicações sobre os trabalhos realizados no cabeço dos Alecrineiros.
Sim, nos Alecrineiros, onde alguns de nós nasceram para a espeleologia. Todos nós mudamos com o passar dos anos, crescemos não só como pessoas mas também como espeleólogos. Grandes aventuras aqui foram vividas e grandes descobertas aqui foram feitas, na generalidade por todos os grupos que praticam este “desporto/aventura/ciência”. E foi assim ao fim ao cabo que nasceu o cadastro de São Bento, com o saber de toda a comunidade da Espeleologia.
Como já foi dito, tudo muda, pessoas, vontades, culturas, saberes…. Mas o cabeço dos Alecrineiros e aquele belo vale mantêm-se quase inalterados com o passar das décadas, aqui e ali salpicados por um tijolo de alguma construção para abrigo do gado ou o aparecimento de alguns eucaliptos, fruto dos tempos que vivemos. Mas o que fica mesmo é a paz, o silêncio do sussurrar do vento, mesmo naqueles dias de tempestade em que já com os dedos enregelados e dormentes carregamos os nossos equipamentos. Quais astronautas, em busca do desconhecido, do muito que certamente aqui há por descobrir e que tanto gozo nos dá procurar!!!!
Bom, presente!!! Por agora ainda não tivemos a felicidade da descoberta, mas também o nosso principal objetivo é alimentar e partilhar o cadastro de São Bento e obviamente o da F.P.E.
Deixamos aqui alguns apontamentos sobre mais dois algares por nós explorados, fotografados e topografados: o Algar dos Amores e o Algar da Pedra que Dança.