Montanhismo

 

Montanhismo no GEM
 

Muito mais do que subir montanhas.

O montanhismo é uma atividade desportiva que se baseia no acto de atravessar montanhas, com ou sem a utilização de equipamentos. O termo geralmente é confundido com alpinismo, devido às famosas conquistas dos Alpes.

Quem pratica o desporto deseja entrar em perfeito contacto com a natureza, usufruindo tudo o que ela pode oferecer sem a prejudicar.

O montanhismo é o coração da vida ao ar livre. É o caminho que percorremos até ao cume — mas também tudo o que aprendemos ao longo da subida. É o encontro entre o corpo, a mente e a montanha, seja num trilho fácil ao nascer do sol ou numa travessia desafiante por cumes nevados.

Do planalto à crista, da floresta ao glaciar, cada trilho tem o seu valor.

A progressão pode variar, mas o espírito mantém-se: o gosto pela descoberta, o respeito pela natureza e a vontade de superação. Aprendemos a preparar uma mochila com o essencial, a ler o terreno, a tomar decisões seguras e a cuidar de quem caminha ao nosso lado. Porque na montanha, caminhar é sempre um acto coletivo.

Desde a formação do GEM que o montanhismo é praticado nas suas várias vertentes, que tanto podem tomar a forma de pedestrianismo (trekking), ou de travessias. Estas últimas são especialmente exigentes para o praticante, que se vê confrontado com uma maior dificuldade ao nível da resistência, pois implicam sempre um percurso em autonomia de dezenas de quilómetros durante vários dias. Pode ou não haver neve e ser mais ou menos técnico em função disso.

O montanhismo também nos liga ao tempo natural — às estações, à meteorologia, ao silêncio. E há dias em que é isso que procuramos: o silêncio de um vale remoto, o frio cortante do vento num cume, o brilho inesperado da neve sob a lua.
 
Com o GEM, o montanhismo não é uma corrida — é uma construção. Uma vivência rica, partilhada, que nos aproxima da montanha… e de nós mesmos.
 
História do Montanhismo
 
O montanhismo moderno deve muito a dois franceses que em 8 de Agosto de 1786 chegaram ao ponto mais alto do Mont Blanc, na Europa. Esse foi o marco do desporto e a partir da conquista dessa montanha novos desafios foram traçados e sendo conquistados.
 
Mas foi no final do século XIX e início do século XX que houve uma grande explosão do montanhismo. Os ingleses, em 1868 conquistaram os principais picos do Cáucaso, e em 1897 na Cordilheira dos Andes, o Chimborazo e o Aconcágua.
 
O Monte Everest, ponto mais alto da terra, com 8.872 metros, foi conquistado por dois montanhistas, o neozelandês Edward Hillary e o nepalês Tesing Norkay, em 1953. Na época este feito foi considerado um acto extremo de bravura e coragem.
 
A conquista do Everest encerrou um período de conquistas e abriu espaço a novos objetivos.