
Ribeiro, José 1,2; Lopes, Samuel 1,4; Rodrigues, Paulo 1,2,3
- Grupo de Espeleologia e Montanhismo, Rua Maria Veleda, 6, 7ª Esq, 2650-186, Amadora, Portugal
- Núcleo dos Amigos das Lapas Grutas e Algares
- Comissão Científica da Federação Portuguesa de Espeleologia, Estrada Calhariz de Benfica, 187, 1500-124 Lisboa
- Wind-CAM – Centro de Atividades de Montanha, Rua Eduardo Mondelane, lj44, 2835-116 Baixa da Banheira
Introdução
Adverte-se também e mais uma vez que, para sua proteção e da própria cavidade, o espeleólogo tem de ter obrigatoriamente formação!!!

A gruta aparenta ter um controlo estrutural por duas famílias de fraturas de direção grosseira WNW-ESE e ENE-WSW, ambas com inclinação subvertical. As camadas regionalmente são próximas do subhorizontal.

E já está, mais um cadastrado e partilhado. A obra avança.
Algar Cabeça da Cabra

Novamente na base do P 22, no “grande bloco ali entalado”, no sentido ONO vemos novo poço de 13m do qual se chega a zona mais funda do algar, de chão irregular e com muita cascalheira e argila. No canto a SE desta zona, debaixo de uns blocos e após desobstrução, chega-se a um pequeno poço de 3m. Na zona mais a NO deste tramo, numa pequena fenda por onde se avança alguns metros até não ser humanamente possível continuar, existe um pequeno oco no sentido SO mas que não continua. Já, no sentido ONO temos uma fenda “meio poço, meio destrepe” muito apertada com cerca de 5 metros de onde se deslumbra novo oco. Pela direção e proximidade, provavelmente ligará a alguma chaminé do algar Alecrineiros Sul.
A gruta aparenta ter um controlo estrutural por três famílias de fraturas de atitude aproximada N80W/vertical, N60W/vertical e N70E/vertical. As camadas observadas localmente têm atitude subhorizontal. A gruta desenvolve-se em calcários da formação de Calcários mícriticos da Serra de Aire, datada dos Batoniano, Jurássico Médio.