Mina das Águas Férreas
15 de Abril de 2018
 

Introdução

Designada pelo Serviço de Fomento Mineiro como «mina das águas férreas», esta mina com um desenvolvimento total de 218 metros localiza-se a 123 metros de altitude, junto do Ribeiro do Inferno.
 
Cerca de metade da galeria (A) referente à entrada da mina, encontra-se com água durante todo ano. Completamente horizontal, é uma cavidade de fácil exploração que ganha vida com centenas de salamandras que por ali proliferam.
Figura 1 – Planta e Perfil Distendido com localização de algumas fotos da Mina das Águas Férreas
A cavidade abre-se em terreno de xistos argilosos, ardosíferos, designados «Xistos de Valongo». As concreções ali existentes, todas elas de origem ferrosa, dotam-na de uma beleza singular. 
Entre estalactites, estalagmites e bandeiras, encontramos algumas delas danificadas não se sabe se pelo homem ou simplesmente pela sua fragilidade, tamanho e peso adquiridos ao longo dos anos.
A cavidade tem uma classificação UIS, E2 (anterior ao século XIX) período entre (a) e (m), cuja identificação do período em que se insere, carece de avaliação por elementos com competências para tal.
Este trabalho é parte integrante do projeto (Contributo espeleológico para o estudo da mineração antiga no Concelho de Valongo – Serra de Santa Justa), levado a cabo pelo «GEM Norte» que está a ser desenvolvido desde 2015 e que, oportunamente, será publicado na íntegra.
Figura 2 – Planta e Perfil Distendido da Mina das Águas Férreas
Os trabalhos desenvolvidos na «Mina das Águas Férreas» contaram com a participação dos espeleólogos: Eduardo Vieira (GEM) e André Leite (GEM).

Autores do projeto: Eduardo Vieira (GEM), André Leite (GEM), Pedro Ferreira (GEM) e Pedro Aguiar (GEM)
Coordenação: Eduardo Vieira (GEM)
Topografia: Eduardo Vieira (GEM), André Leite (GEM)
Fotografia: Eduardo Vieira (GEM), André Leite (GEM)
Texto: Eduardo Vieira (GEM)
Revisão do texto: Sandra Flor